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Capital Organizacional e a Transformação Digital

planejamento estratégico

São 3 os tópicos que formam a perspectiva da organização que é  a segunda camada do mapa estratégico. Você poderá baixar exemplos preenchidos de mapa estratégico gratuitamente no site da brandme.

O primeiro é sobre produtividade. Entenda que você talvez não saiba o que produtividade realmente significa. É uma conta simples de divisão onde você através de métricas e não chute, consegue identificar que está produzindo mais com o mesmo valor, seja de custo ou despesa.   Se você na sua empresa não tem indicadores de produtividade, sua empresa além de não saber o que é produtividade, não tem foco em resultados.  É apenas uma gestão caseira daquelas que sobrevivem do contas a pagar e do contas a receber,  rezando para que nada aconteça de ruim no seu caminho.  Esse tipo de empresa não foi feita para perenizar porque invariavelmente, vão ao banco pedir socorro pela negligência na gestão e como consequencia,  pagam dívidas ao longo da vida toda. Infelizmente,  te garanto que produtividade é a única forma, não existe nenhuma outra, de você proteger sua margem de contribuição e resguardar sua rentabilidade.

O segundo,  é sobre conquistar excelência operacional que é o mínimo que sua empresa merece receber quando contrata e paga salário por um determinado profissional. Sem excelência operacional de alguma forma seu cliente sofrerá,  seja um cliente interno ou cliente externo. Quando o cliente está insatisfeito porque sua empresa não entrega o que promete, ele além de ir embora, coloca um review negativo amaldiçoando a sua marca na internet.  Se você não tem paixão pela sua empresa e continuar sendo negligente, ou seja, não intervir imediatamente, sua empresa te garanto, morrerá.

E o último tópico, é o processo de tomada de decisão utilizando BI, que é a única possibilidade de uma empresa sair da decisão via chute ou opinião. É impensável uma empresa com qualquer ambição de futuro, tomar decisões sem BI. É um deboche ter que imprimir relatórios extraídos desses sistemas de ERP antiquados e monolíticos para tomar uma decisão.

Antes de começarmos detalhar esses três temas, temos que eliminar uma espécie de maldição que certamente está assombrando a sua empresa. Cada etapa do mapa estratégico tem uma espécie de maldição que deverá ser exorcizada antes de prosseguir com segurança, ou seja, você ao longo da vida certamente já teve ódio mortal do seu ERP, ai você trocou, xingando muito o anterior, e agora,  novamente está com ódio mortal do ERP novo.

Isso acontece porque passou da hora de você se livrar do conceito pré histórico do ERP monolítico, que é aquele que você foi automatizando suas gambiarras que chamou de integração para se enganar, e fazer você se sentir melhor.  Você conseguiu cair na arapuca mais antiga dos velhos ERP, ou seja, agora você está aprisionado.

O mundo é SaaS, a sigla significa software as a service, que na prática representa a sua libertação, ou seja, você poderá escolher plataformas modernas, escaláveis, extremamente especialistas em cada disciplina de gestão e ainda todas já estão automaticamente integradas por um serviço comum chamado de webhooks.

Existem plataformas especializadas para cada área da empresa que te garanto, você nunca vai conseguir usar mais que 50% do potencial de automação de cada uma delas, porque elas sempre estarão mais atualizadas que o seu gestor preguiçoso, aquele que parou de estudar, e hoje cuida daquele processo desastroso que te irrita todos os dias. Desmontar o velho ERP monolítico é o caminho mais seguro para chegar na sua visão de futuro por dois motivos :

Primeiro, os processos e o fluxo de trabalho serão 100% automatizados por ferramentas que são usadas por milhares de empresas e profissionais pelo mundo, portanto, são melhoradas diariamente. Aquele seu gestor que nunca desenhou um processo na vida, será forçado, entubado se preciso for,  a seguir o fluxo de trabalho imposto pela ferramenta de produtividade que é individual, o que significa que seu líder terá que aderir obrigatoriamente. E por ser também uma ferramenta de produtividade em grupo, ou seja, seus subordinados também terão que aderir obrigatoriamente, tornando seus processos estáveis e escaláveis conforme a empresa cresce. Essas ferramentas não aceitam gambiarra, isso significa que em nenhuma hipótese você terá que integrá-las, apenas movimentar dados entre elas.

O segundo motivo é o baixíssimo custo somado a velocidade de adequação. Na prática, exigências do seu cliente ou adaptações para colocar sua empresa na frente da concorrência por exemplo, serão possíveis de implementar quase que imediatamente. Incluo nessa fala as ferramentas de automação que se utilizam de machine learning e inteligência artificial que já fazem parte das empresas modernas, aquela que já terceirizou completamente seu velho TI, cuja função era dar um reset em wifi e trocar a tinta da impressora , por um profissional de tecnologia que existe exclusivamente para aplicar tecnologia no negócio, ou seja,  implementar a transformação digital.

Essas ferramentas SaaS, têm um ecossistema enorme de empresas que são ainda mais especialistas e que desenvolvem seus serviços super sofisticados sobre a plataforma base, por exemplo, funciona como quando você faz um download de um aplicativo no seu iPhone. A compatibilidade é automática, e você não precisa contratar nem falar com ninguém para que o App já esteja disponível para uso, imediatamente após o download.

Eu te garanto, observando a prática do meu dia a dia por décadas que se o seu gestor nunca te apresentou um processo na vida, ele nunca, em hipótese nenhuma te apresentará no futuro porque isso tem nome, chama-se falta de competência, e se não curou até agora ganhando novos conhecimentos ao longo da carreira profissional, te garanto não terá cura no futuro.  Se você é daquele tipo de gestor teimoso, vá enfrente e pague o preço.  Vai aprender que só perdeu ainda mais tempo, antes de substitui-lo. Você tem que entender que não é pessoal já que a responsabilidade sobre a empregabilidade, é do profissional que recebe o salário para exercer sua função com proficiência impecável, ou seja, com domínio do conhecimento.

Ele não te apresenta um processo estável porque não sabe fazer. Como ele também não estuda, não conhece as melhores práticas, portanto, se por algum ato de pura generosidade, você decidiu mantê-lo na empresa mesmo com esse enorme risco que sua decisão irá te trazer, tenha a coragem, mesmo sabendo que ele vai além de tudo te sabotar,  de no mínimo impor que ele siga rigorosamente o processo determinado pela ferramenta de produtividade escolhida para automatizar seu fluxo de trabalho.

Agora sim, uma vez que você superou essa batalha, ou seja, uma vez que todos os processos estejam automatizados, não seja ingênuo a ponto de acreditar que sua empresa está pronta para crescer. Te garanto, isso não acontecerá antes de compatibilizar seu capital humano com a sua  ambição de futuro. Pelo menos nessa etapa você não será mais refém, tendo que torcer e rezar para que seus velhos capatazes não morram, porque a sua empresa está na cabeça deles. O processo automatizado também torna possível e imediata a substituição de gente ruim por profissionais, então aproveite essa chance.

Se você tem a ambição de crescer e perenizar a empresa, ai a coisa muda completamente de cenário. No episódio anterior que falamos sobre capital humano, você já compatibilizou seus líderes conforme seus desafios e ambição. Sua empresa não está mais travada em você que se tornou seu principal gargalo para o crescimento. Agora está pronta para que seus sensacionais, e bem formados líderes que energizam todos os colaboradores, energizam seus clientes, e principalmente energizam a sua marca, façam sua empresa voltar a pulsar. Eles agem de forma autônoma, empreendedora  e profissional, impondo um ritmo de execução seguro com uma velocidade excepcional.

Note que se isso já aconteceu na sua empresa, o diagnóstico é bem simples de observar. Você, mesmo que no seu pensamento mais íntimo que você jamais compartilharia, nem com sua alma, se arrepende muito, de não ter se curado antes da síndrome de sabichão.

Agora é hora de estabelecer OKR, que significa definir os objetivos e resultados chave para cada área, e também indicadores de performance e produtividade que tem o exclusivo objetivo de remover barreiras, ao longo do processo de execução que te levará  a sua visão de futuro.

É extremamente importante você estabelecer uma nova lei dentro da empresa que é a integração entre pessoas, processos e tecnologia. Na prática, quando você junta processos com tecnologia, você cuidará apenas do desenvolvimento dos seus líderes que são de longe, seu aliado mais valioso porque são simplesmente escassos, caros e disputados. Infelizmente está impossível de se contratar um bom líder, então comece a criar os seus em casa, investindo e reconhecendo para que eles se apaixonem por sua empresa e tenha o desejo de defendê-la.

Não seja aquele tipo de empresa porca, que não paga nada pelo bom profissional com a desculpa que ele está em fase de formação e aprendizado. Você vai perdê-lo assim que ele estiver maduro e terá que começar tudo novamente. Não culpe o profissional, culpe você mesmo por essa atitude mesquinha que mostra a verdadeira alma da sua empresa. Te garanto que essa atitude bizarra e inexplicável,  te custará uma fortuna ao longo to tempo, já que sua empresa nunca, em hipótese nenhuma, vai crescer. Aprenda de uma vez por todas que nenhuma empresa cresce sem desenvolver seus talentos e seus líderes. São eles, que quando apaixonados pela sua empresa farão a coisa acontecer.

Para garantir o ritmo seguro de execução,  é obrigatório o conhecimento em metodologias de execução ágil como Scrum e OKR por exemplo. Eles conseguem organizar times multidisciplinares de forma harmônica e conseguem imprimir uma velocidade absurda e com sinergia, ao longo do processo de construção de projetos estratégicos. Se sua empresa não tem esse tipo de profissional, treine rapidamente. O treinamento é extremamente barato e o retorno é impressionante na forma de produtividade e harmônia.

Um último aspecto ainda sobre a automatização dos processos internos é que a empresa, qualquer empresa, terá que obrigatoriamente implementar uma estratégia de menor custo para garantir sua rentabilidade e competitividade. Sem a transformação digital nos processos internos, sua empresa vai continuar contratando aleatoriamente gente barata e estagiários. Não existe nada mais absurdo para a gestão de uma empresa ambiciosa e com visão de futuro, que contratar funcionários e estagiários porque representam  mão de obra barata. Eu ví muitas dessas empresas na prática do meu dia a dia e posso te afirmar, são empresas que ficam estagnadas por décadas perdendo marketshare ano após ano.

Porque ainda tem uma  gestão caseira, não entendem a importância, nem o significado da estratégia de menor custo e como consequencia, elas não tem outra saída além de aumentar seus preços de forma linear para recompor a ausência de rentabilidade, que é uma resultante da péssima gestão que sobrevive de emergência em emergência.

Avançando para o segundo tópico da perspectiva da organização no mapa estratégico, está a tão sonhada conquista da excelência operacional. A única coisa a ser conquistada aqui é a satisfação do cliente que é uma ciência, portanto tem que ser estudada em ambos aspectos, ou seja, no conceito e na aplicação. Sobre esse tema falaremos em detalhe no próximo episódio que será sobre a perspectiva do cliente.

O processo de vendas, daqui pra frente, será apenas uma consequência natural da combinação entre sua marca e sua capacidade de inovar. Não existe nenhum outro tipo de empresa que sobreviverá no futuro que não seja por essa combinação. O vendedor terá um papel extremamente importante que será garantir o sucesso da empresa, posicionando  sua marca de forma assertiva,  apresentando com técnica seus produtos e serviços, sendo transparente na negociação, e principalmente monitorando ativamente o cliente e seus canais de vendas, ao longo do seu ciclo de vida.  Se você não vê seu time agindo nessa direção, livre-se do gestor pré histórico imediatamente. Ser conivente significa que você perdeu a paixão pela empresa e pela sua marca.

Se você combinou a automatização dos processos internos com tecnologia escalável, não existe nenhuma possibilidade de sua empresa falhar. Na prática significa que você além de implementar a estratégia de menor custo, também  transformou sua área de vendas na guardiã dos interesses da empresa junto ao seu cliente, monitorando e intervindo ativamente em todos os pontos de contato.

E por último, fechando esse tema relacionado a perspectiva da organização vem o processo de tomada de decisão. Na prática do meu dia a dia eu vejo com muita frequência uma confusão bizarra entre, business intelligence e ferramentas de business intelligence. Lembre-se que BI , é sobre saber fazer a pergunta correta, já as ferramentas de BI são apenas um gráfico colorido.

Uma grande maioria dos gestores e líderes não tem a mínima idéia sobre como ler um relatório, simplesmente porque eles não sabem o que perguntar. Te dou um exemplo muito comum de um relatório obrigatório que usa apenas duas, das quatro operações matemáticas básicas.

Nesse caso estamos falando da única ferramenta financeira que qualquer gestor minimamente habilitado para seu cargo deveria ter, que é o DRE, que significa demonstrativo de resultados. Apesar de ser o mais ordinário e simples relatório provavelmente do mundo porque usa apenas duas das operações matemáticas, ou seja, mais e menos, o DRE literalmente fala com você. Ele mostra toda a estratégia da empresa ao longo dos anos. Mostra também a competência dos gestores que souberam criar valor. Mostra a marca funcionando já que a margem não está sendo corroída ao longo do tempo. Mostra a inovação que impacta em novas receitas. Um gestor mediano, observando o DRE de qualquer empresa por apenas 30 minutos conseguirá tirar uma fotografia com absoluta precisão que mostrará, quase que gritando onde estão as áreas de perigo. Nos mesmos 30 minutos ele também será capaz de valorar sua empresa e te falar portanto, quanto vale o empreendimento que você construiu ao longo dos anos.

Infelizmente, apesar da simplicidade, por algum fenômeno inexplicável, gestores não sabem ler. Tem aqueles que confundem caixa com competência. Tem outros que não sabem da importância da margem de contribuição que deverá ser acompanhada semanalmente. Tem aqueles que não tem idéia qual a capacidade de geração de caixa e se endividam acima desse marcador que serve como base para compor o valor, ou valuation  do empreendimento que construiu ao longo dos anos.  Resumindo, na prática quando uma decisão é tomada, o impacto é um verdadeiro desastre. Para salvar a rentabilidade aplicam acréscimo no preço de seus produtos e serviços de forma linear. E porque a falta de gestão invariavelmente vira urgência, o gestor trapalhão consegue a façanha  de desposicionar completamente a empresa, exterminando produtos promissores e arrebentando os canais de vendas.

O business intelligence que é um conjunto de gráficos vivos chamados de dashboard,  é uma espécie de salvação. Ele opera um verdadeiro milagre que neutraliza qualquer gestão por pior que seja..

Ele coleta e combina dados do sistema, portanto, sem nenhuma intervenção humana. O business intelligence auxilia o gestor sênior a assistir um filme sobre a empresa quando observa os indicadores. Antigamente, gestores antiquados utilizavam os bizarros e inexplicáveis relatórios estáticos que mostravam apenas o que aconteceu no mês passado. Além de uma ferramenta a prova de incompetentes e negligentes, é também a única possível de servir como base segura para qualquer tomada de decisão seja estratégica ou estruturante.

Para te ajudar a identificar que estágio está sua empresa, aqui vai um breve checklist com 6 tópicos que te ajudarão a entender se sua empresa está em perigo quando seus gestores tomam decisões.

Primeiro. Você monitora o seu desempenho financeiro, porque seu gestor financeiro te apresenta mensalmente o DRE, comparando o que foi orçado competência e caixa, incluindo  análises verticais e horizontais que permitem identificar ofensores, e intervir imediatamente para que a empresa volte ao trilho.

Segundo, você monitora a satisfação do seu cliente, porque executa uma pesquisa semestral conduzida por um profissional, que monitora a satisfação do cliente e também de canais de vendas observando cada ponto de contato. Também roda uma pesquisa sobre a lealdade do seu cliente à sua marca. Tomara que sua resposta seja sim para os dois tópicos, principalmente sobre a pesquisa ser conduzida por um profissional.

Terceiro, você monitora seu crescimento e sua rentabilidade, porque construíu um  roadmap de inovação de produtos e serviços que está resolvendo os problemas dos clientes, e principalmente mantendo sua empresa longe da concorrência ? Se a resposta for sim, seus lançamentos conseguirão trazer novas fontes de receitas para o futuro, de acordo com sua ambição de crescimento.

Quarto, Você monitora o crescimento do seu pipeline, porque seu time de vendas tem domínio do cliente. Eles tem um pipeline de vendas e um forecast assertivo, que é consequência de um CRM bem implementado e levado a sério

Quinto, Você monitora a produtividade,  porque 100% dos seus processos estão automatizados e você só tem que cuidar muito bem do time de líderes que são profissionais brilhantes, bem formados, bem preparados e com a faca entre os dentes para abocanhar aquele bônus anual gordo que seu plano de retenção oferece, para  que eles continuem na empresa.

E sexto, você monitora seus talentos e líderes, porque não confunde mais departamento pessoal com RH, portanto, a cada seis meses faz uma avaliação de desempenho com revisão do PDI, que é o programa de desenvolvimento individual elaborado apenas para quem você realmente quer na sua empresa.

A boa noticia é que profissionais competentes  e um planejamento estratégico simples, revertem rapidamente esse ciclo vicioso de estagnação que sua empresa vem passando por anos. Acredite, além de trazer a cura, também é rápido, muito mais rápido que os anos que você dormiu deixando sua empresa deteriorar, sem investimento na marca, sem iniciativas de inovação, e principalmente sem a a contratação de lideres talentosos e brilhantes com alta capacidade de execução.


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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Para conquistar uma gestão estratégica eficiente, é preciso relacionar os desafios com suas respectivas dificuldades para aí sim, só depois, priorizar. Nunca confunda um desafio com uma ambição.

Muitas vezes um desafio é confundido com uma ambição tão grande, tão inalcançável, que nem os líderes, nem a própria estrutura da empresa têm a mínima condição para obter algum sucesso.

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