google-site-verification=ZAYy_6S81UFRmOJf3zlbO363im6u0-0wSTpKAr1TpXw

gestao financeira

[ GESTÃO DE FINANÇAS ] Por que e como criar um Plano de Contingência ?

“ O gestor financeiro é o defensor do ebitda. 

A função que determina sua empregabilidade é fazer com que o orçamento se cumpra apontando ofensores e promovendo intervenções. 

Nunca confunda as responsabilidades de um gestor financeiro com as de um tesoureiro, que especificamente coordena o faturamento e paga contas. 

A margem de contribuição, e nunca o faturamento, é quem define a saúde da empresa. A matemática é simples e infalível. Se a margem de contribuição da empresa está com tendência de baixa, não caia na tentação simplista, preguiçosa e equivocada de cortar apenas despesas.  

Se sua empresa está cortando custos e despesas, é porque provavelmente parou de empreender e inovar. É um sinal clássico de empresa sem planejamento estratégico. Cortar custos  e despesas é efeito e não a causa dos seus problemas. Na prática e na grande maioria dos casos está colhendo os frutos da estagnação que leva invariavelmente a deterioração.

“ Quando a empresa começa a cortar despesas e custos é porque não tem planejamento estratégico e muito menos planejamento financeiro. 

O processo de cultura orçamentária com visão de ebitda exige contingenciamento. Na prática o gestor financeiro deverá andar sempre um passo a frente da organização monitorando os indicadores financeiros e estratégicos e, principalmente, tomando decisões preventivas sobre intervenções conforme a performance da empresa.  

A performance da empresa é medida comparando orçado versus realizado especificamente a análise vertical e horizontal do DRE. Não existe nenhum outro caminho portanto não fazer é negligência e não falta de sorte.  

 

A contingência no cenário positivo

Se performance for positiva, a intervenção deverá  recalibrar a carga capacidade antecipadamente para evitar gargalos na produção de produtos e serviços. 

Deverá observar também a nova exigência de capital de giro e buscar antecipadamente fontes de financiamento. Empresas morrem com mais frequência quando crescem de forma acelerada por que esquecem que para crescer precisam de capital  novo. 

“  Insolvência é uma doença fatal ! Aparece quando a empresa cresce de forma acelerada e não consegue pagar suas obrigações porque ainda não recebeu o dinheiro proveniente das suas vendas. Entre em “credit hold” em fornecedores e  banco e morra por asfixia. 

 A contingência no cenário negativo

No caso negativo, a ordem deverá ser manter apenas custos e despesas que mantêm a empresa viva. Simples assim. 

Qualquer flexibilidade sobre essa premissa deve ser encarada como negligencia e portanto o gestor deverá ser o único responsabilizado pelo agravamento da situação. 

O que fazer no cenário de crise ? 

Como utilizar o DRE [ Demonstrativo de Resultados ] como ferramenta para elaboração e revisão do orçamento

DRE.jpg

O DRE é um instrumento financeiro obrigatório para o monitoramento da saúde da empresa. 

Seu conceito e formato são úteis desde a construção do orçamento anual e suas revisões mensais comparando os resultados planejados em orçamento versus o que foi efetivamente realizado no mês corrente. 

O DRE permite demonstrar tendências na evolução positiva ou negativa dos indicadores de performance e produtividade tornando mais objetivas as tomadas de decisões corretivas ou de manutenção. 

Indicadores de performance podem ser: meta de vendas, margem de contribuição, construção de caixa, entre outros. 

Indicadores de produtividade podem ser: redução nos custos por um refinamento do processo de produção, redução das despesas gerais por melhorias nos processos ou ainda implantação de sistema que tenha automatizado alguma função manual. 

Ler e entender o DRE é simples. O DRE permite observar, no tempo, o progresso e tendências sobre as seguintes informações: 

1. Evolução das receitas de vendas que devem ser separadas conforme as respectivas fontes de receita. Podem ser: por produto, por segmentos de mercado, por região, por unidade de negócios. 

2. Incidência de impostos, acréscimos e reduções conforme engenharia tributária ou programas de incentivos fiscais. 

3. Composição dos custos relativos aos produtos ou serviços. Todos os custos e despesas tem efeito sobre o critério de  precificação portanto, o DRE também orienta na composição de preços. 

4. Evolução ou deterioração da margem de contribuição. Este é o indicador mais importante a ser monitorado. Qualquer tendência que tenha impacto nesse indicador deverá sofrer intervenção imediata. 

5. Despesas gerais da empresa. Com o DRE você poderá acompanhar o nível de despesas comparando com faturamento e simultaneamente com os meses anteriores ( análise horizontal e vertical ). 

6. Evolução e projeção do lucro da operação conforme as tendências observadas nos itens anteriores.

7. Capacidade de geração de caixa e também preventivamente, observar a necessidade de redimensionamento preventivo da exigência de capital de giro.

8. Monitorar nível de endividamento ou estratégia de financiamento da operação conforme seu ciclo operacional.

Captura de Tela 2019-10-25 às 8.44.07 AM.png

Os resultados são apresentados num formato padrão e complementados por percentuais calculados através da relação entre as diversas contas versus a receita possibilitando uma análise de tendências.  

  1. Análise Vertical, permite verificar a relação entre as contas de custos e despesas versus o resultado de vendas. Ao longo dos meses o gestor deverá monitorar se os percentuais permanecem estáveis conforme orçado e identificar as contas ofensoras tomando medidas imediatas para colocá-las de volta nos parâmetros definidos pelo orçamento original da empresa.

  2. Análise Horizontal, permite verificar a relação entre as as contas de custos e despesas versus os meses anteriores. A análise horizontal, monitora, mês a mês, a performance de vendas, a produtividade e a rentabilidade.

O DRE é essencial para o monitoramento do planejamento estratégico. Apesar da obrigatoriedade, o DRE é desconhecido e pouco utilizada pela maioria dos gestores e administradores de empresas que confundem o DRE como ferramenta exclusivamente de gestão com uma planilha em excel cheia de números. 

Existe uma enorme diferença entre o gestor financeiro e o tesoureiro que cuida apenas do contas a pagar e receber. Para muitas empresas o gestor financeiro é, na verdade, o tesoureiro. Nesse caso a empresa não tem orçamento, não sabe quanto precisa de capital de giro para financiar sua operação, não tem gestão de fluxo de caixa e certamente está endividada 

“ O DRE é desconhecido e pouco utilizado pela maioria dos gestores e administradores de empresas que confundem o Demonstrativo de Resultados como ferramenta exclusivamente de gestão com uma planilha em excel cheia de números.

Precificação faz parte do orçamento? Como encontrar o Ponto de Equilíbrio ?

Precificação faz parte do orçamento? Como encontrar o Ponto de Equilíbrio ?

A estrutura de preços, ou precificação – pricing, dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa é uma das tarefas mais importantes ao longo do processo de planejamento financeiro. Precificação exige precisão !

A formação do preço deverá ser observada considerando duas perspectivas:

1. Margem de contribuição. Todos os custos envolvidos no produto ou serviço deverão ser listados e contabilizados, ou seja, o custo da mercadoria ou serviço vendido ( CMV  ou CSV ) deverá ser detalhado e preciso para que a margem de contribuição seja calculada corretamente. A margem de contribuição poderá variar de produto para produto, por isso sempre observe o comportamento da margem de contribuição média.  

Um tópico que deverá  ser observado e evitado é calcular a comissão de vendas fora da precificação. O percentual de comissão é custo de venda do produto e deverá ser parte do cálculo da precificação, assim como a incidência de impostos. 

2. Preço praticado pelo mercado. Após calculada a margem de contribuição, deve-se analisar os preços praticados pelos concorrentes que oferecem produtos ou serviços similares. A calibração é essencial para que as vendas aconteçam conforme planejado e as metas financeiras sejam atingidas.  

CLIQUE AQUI e leia artigo completo.

Por que o Capital de Giro representa a principal causa de morte de empresas ?

Calcular a exigência de capital de giro para financiar a operação, que foi desenhada estrategicamente e projetada financeiramente pelo orçamento anual, é um exercício obrigatório e de responsabilidade exclusiva do gestor financeiro. 

 No médio prazo, invariavelmente, empresas morrem por falta de planejamento estratégico e definitivamente, no curto prazo, morrem pela combinação entre cálculo errado do capital de giro somado com negligência de gestão de fluxo de caixa. 

Ainda na etapa de planejamento estratégico, a empresa deverá saber antecipadamente e detalhadamente sobre: 

  1. A exigência de capital giro para financiar a operação. 
  2. Prospectar fontes de captação de recursos financeiros que poderão ser através dos sócios ou de terceiros. 

Como o orçamento determina a carga vs. a capacidade de cada área da empresa?

Como o orçamento determina a carga versus a capacidade de cada área da empresa

Uma vez que cada gestor tenha recebido seu respectivo budget que foi desdobrado do orçamento e alocado no centro de custos de sua responsabilidade, o próximo passo é organizar sua área nessa ordem:

  1. Desenhar seus processos e rotinas. Um gestor nunca deverá receber o título de gestor caso não tenha seus processos, rotinas e “job description” claramente desenhados. 
  2. Contratar e alocar as pessoas com conhecimento e habilidades compatíveis com o desafio.
  3. Calcular sua carga versus capacidade, definir o nível de entrega da sua área. 
  4. Estabelecer e comunicar suas métricas - KPIs.
  5. Combinar o nível de serviço - SLA Service Level Agreement - que entregará para áreas que serão seus clientes internos. 

CLIQUE AQUI e leia artigo completo

---------------------------------------------------> Your SEO optimized title page contents